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O Leite e as Artimanhas Industriais

Atualizado: 9 de mar. de 2020

"Muitos alimentos sofrem metamorfoses até chegarem à nossa mesa, o que muitas vezes acaba interferindo na sua qualidade."


"Muitos alimentos sofrem metamorfoses até chegarem à nossa mesa, o que muitas vezes acaba interferindo na sua qualidade." Após a ordenha, o leite é armazenado em tambores que muitas vezes ficam expostos ao tempo até serem transportados. Na usina, uma pequena amostra é misturada a um mesmo volume de um reagente chamado alisarol, que qualifica o leite em fresco, estragado, ácido ou alcalino. Durante a pasteurização, o leite muito ácido tende a coagular, o que indica alterações minerais ou proteicas no leite.

O leite possui 4% de gordura, já o desnatado é totalmente destituído de sua parte nobre, a gordura, e vendido com o nome "light" (ou seja, consome-se praticamente a água do leite). A gordura extraída do leite toma vários destinos: manteiga (80% de gordura e 20% de água), iogurtes, cremes, doces, etc.

O leite reprovado é devolvido à fazenda com corante azul de metileno para evitar fraudes. Mas as fraudes podem acontecer antes de o leite sair das fazendas. Muitos fazendeiros fazem o teste do alisarol antes das usinas. E, para mascarar o resultado, adicionam antiácidos (como bicarbonato de sódio, cal, soda cáustica e barrilha) e até urina de vaca para eliminar a alcalinidade.

Formol (substância usada para conservar defuntos, podendo ainda reagir e formar o metanol que é altamente tóxico ao organismo), água oxigenada, cloro e antibióticos acabam sendo usados para impedir a ação das bactérias, e o cloro funciona ainda como alvejante para o leite.

Se a vaca ordenhada estiver em tratamento, o leite certamente virá com essas substâncias (o antibiótico, por exemplo), o que só é identificado pelas usinas na hora da fabricação de queijos e iogurtes, que acabam não fermentando. Fonte: Alimentos em pratos limpos (Egidio Trambaiolli Neto)

 
 
 

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